Exemplos de
Ter o coração ao pé da boca
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1. Ilha
oidecer Quisera estivesse no mar E não em você Porque seu
é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu coração
coração é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu
é uma ilha A centenas de milhas daqui Um cheiro de amor Es
oidecer Quisera estivesse no mar E não em você Porque seu
é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu coração
coração é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu
é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu coração
coração é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu
é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu coração
coração é uma ilha A centenas de milhas daqui Porque seu
é uma ilha A centenas de milhas daqui O CONTO DA ILHA DESC
de pedir, como era o costume de todos, um tÃtulo, uma conde
, ou simplesmente dinheiro, respondeu, Quero falar ao rei, J
ar, Que rei temos nós, que não atende), é que dava ordem
primeiro-secretário para ir saber o que queria o impetrant
tava pela frincha, Que é que tu queres. O suplicante dizia
que vinha, isto é, pedia o que tinha a pedir, depois insta
spera de que o requerimento fizesse, de um em um, o caminho
contrário, até chegar ao rei. Ocupado como sempre estava
fizesse, de um em um, o caminho ao contrário, até chegar
rei. Ocupado como sempre estava com os obséquios, o rei de
orava a resposta, e já não era pequeno sinal de atenção
bem-estar e felicidade do seu povo quando resolvia pedir um
o quando resolvia pedir um parecer fundamentado por escrito
primeiro-secretário, o qual, escusado se ria dizer, passav
etário, o qual, escusado se ria dizer, passava a encomenda
segundo-secretário, este ao terceiro, sucessivamente, até
ria dizer, passava a encomenda ao segundo-secretário, este
terceiro, sucessivamente, até chegar outra vez à mulher d
coração, ou simplesmente dinheiro, respondeu, Quero falar
rei, Já sabes que o rei não pode vir, está na porta dos
ssoalmente, saber o que quero, rematou o homem, e deitou-se
comprido no limiar, tapando-se com a manta por causa do fri
rém, o rei perdia, e muito, porque os protestos públicos,
notar-se que a resposta estava a tardar mais do que o justo
ão entre os benefÃcios e os prejuÃzos foi ter ido o rei,
cabo de três dias, e em real pessoa, à porta das petiçõ
por um instante, na verdade não gostava muito de se expor
s ares da rua, mas depois reflexionou que pareceria mal, alÃ
sga, como se tivesse medo dele, mormente estando a assistir
colóquio a mulher da limpeza, que logo iria dizer por aÃ
e coroa na cabeça) causou uma surpresa desmedida, não só
s ditos candidatos mas também à vizinhança que, atraÃda
não se deixe conhecer, Então não te dou o barco, Darás.
ouvirem esta palavra, pronunciada com tranquila firmeza, os
momento, as vizinhas que assistiam das janelas juntaram-se
coro com entusiasmo, gritando como os outros, Dá-lhe o bar
e havia escrito sobre o ombro da mulher da limpeza, Entrega
portador um barco, não precisa ser grande, mas que navegue
que a confusão foi indescritÃvel, todos a quererem chegar
sÃtio em primeiro lugar, mas com tão má sorte que a port
que ela resolveu ir atrás do homem quando ele se dirigisse
porto a tomar conta do barco. Pensou ela que já bastava de
impar barcos é que era a sua vocação verdadeira, no mar,
menos, a água nunca lhe faltaria. O homem nem sonha que, n
is que ver, é tudo igual. Andando, andando, o homem chegou
porto, foi à doca, perguntou pelo capitão, e enquanto ele
ele tão pequeno que resistisse mal às forças do vento e
s rigores do mar, o rei também havia sido categórico neste
quecido de fazer, Sabes navegar, tens carta de navegação,
que o homem respondeu, Aprenderei no mar. O capitão disse,
o porto interrompeu a conversa, Tenho de entregar as chaves
dono do barco, a um ou a outro, resolvam-se, a mim tanto se
ção, disse o homem, e afastou-se. A mulher da limpeza foi
escritório do capitão para recolher as chaves, depois ent
tinha acabado de atravessar a prancha que ligava a amurada
cais e já as malvadas estavam a precipitar-se sobre ela ao
ao cais e já as malvadas estavam a precipitar-se sobre ela
s guinchos, furiosas, de goela aberta, como se ali mesmo a q
nheiro, disse. Atirou para a água os ninhos vazios, quanto
s outros deixou-os ficar, até ver. Depois arregaçou as man
ioso do estado das costuras, depois de tanto tempo sem irem
mar e sem terem de suportar os esticões saudáveis do vent
r como incham quando se esforçam, mas, e isso mesmo sucede
s músculos, se não se lhes dá uso regularmente, abrandam,
gas dos pajens antigamente, quer dizer, ainda ontem. Quanto
s outros paióis, viu logo que estavam vazios. Que o da pól
vo, não por si própria, que estava mais do que acostumada
mau passadio do palácio, mas por causa do homem a quem der
o veio nenhum, como podes ver, Mas deixaste-os apalavrados,
menos, tornou ela a perguntar, Disseram-me que já não há
filósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sentar-se
pé de mim, a ver-me passajar as peúgas dos pajens, e à s
inhas das velas que estão a precisar de reforço, Desceste
porão, encontraste água aberta, No fundo vê-se alguma, d
tura com o lastro, mas isso parece que é próprio, faz bem
barco, Como foi que aprendeste essas coisas, Assim, Assim c
e essas coisas, Assim, Assim como, Como tu, quando disseste
capitão do porto que aprenderias a navegar no mar, Ainda n
r tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir dizer
rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à primeira
pazes de governar um barco destes, eu teria de estar sempre
leme, e tu, nem vale a pena estar a explicar-te, é uma lou
s sombras da verga e do mastro grande vieram deitar-se-lhes
s pés. É realmente bonita a nossa caravela, disse a mulher
mão, levam o seu tempo, já o meu avô dizia que quem vai
mar avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem t
oisas necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe
nde nos levará, Evidentemente, e depois teremos de esperar
e seja a boa estação, e sair com a boa maré, e vir gente
cais a desejar-nos boa viagem, Estás a rir-te de mim, Nunc
ob a cúpula dos dedos curvados, levou-a com todo o cuidado
s velhos pavios, a luz pegou, cresceu lentamente como faz o
como as pessoas se enganam nos sentidos do olhar, sobretudo
princÃpio. Ela entregou-lhe uma vela, disse, Até amanhã,
inúmeras plantas das fileiras de sacos de terra alinhadas
longo da amurada, não estão ali porque se suspeite que nÃ
que desabrocharão destes botões. O homem do leme pergunta
s marinheiros que descansam na coberta se avistam alguma ilh
az de governar o barco, Pensasses nisso antes de ir pedi-lo
rei, o mar não ensina a navegar. Então o homem do leme vi
não ensina a navegar. Então o homem do leme viu uma terra
longe e quis passar adiante, fazer de conta que ela era a m
m silêncio, não fez nada para reter os que o abandonavam,
menos tinham-no deixado com as árvores, os trigos e as flo
¡ que o vento sopre nas copas e vá encaminhando a caravela
seu destino. É uma floresta que navega e se balanceia sobr
o ceifá-la. Então o homem trancou a roda do leme e desceu
campo com a foice na mão, e foi quando tinha cortado as pr
uando tinha cortado as primeiras espigas que viu uma sombra
lado da sua sombra. Acordou abraçado à mulher da limpeza,
peza pousou o balde, meteu as chaves no seio, firmou bem os
s na prancha, e, redemoinhando a vassoura como se fosse um e
ósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sentar-se ao
de mim, a ver-me passajar as peúgas dos pajens, e às veze
mbras da verga e do mastro grande vieram deitar-se-lhes aos
s. É realmente bonita a nossa caravela, disse a mulher, e e
ar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas não se fazem do
para a mão, levam o seu tempo, já o meu avô dizia que qu
rei à mulher da limpeza, e ela perguntou, Toda, ou só um
dinho. O rei duvidou por um instante, na verdade não gostav
o a gritar, Dá-lhe o barco, dá-lhe o barco. O rei abriu a
para dizer à mulher da limpeza que chamasse a guarda do pa
ois passou por arranjos e adaptações que a modificaram um
do, Mas continua a ser uma caravela, Sim, no conjunto conser
ra. Já a ralou, e muito, a falta absoluta de munições de
no paiol respectivo, não por si própria, que estava mais
peza foi esperá-lo à prancha, mas antes que ela abrisse a
para se inteirar de como lhe tinha corrido o resto do dia,
ito mais. Riram os dois, depois ficaram calados, passado um
do um deles opinou que o melhor seria irem dormir, Não é q
2. Igreja
io da natureza, a que se deu aquele nome para arredá-lo do
dos homens. Vede-me gentil a airoso. Sou o vosso verdadeiro
quantias; os fraudulentos falavam, uma ou outra vez, com o
nas mãos, mas com o mesmo rosto dissimulado, para fazer cr
minha igreja será única; não acharei diante de mim, nem M
mé, nem Lutero. Há muitos modos de afirmar; há só um de
S E O DIABO Deus recolhia um ancião, quando o Diabo chegou
céu. Os serafins que engrinaldavam o recém-chegado, detiv
, nesse breve instante da eternidade, o fazia crer superior
próprio Deus. Mas recolheu o riso, e disse: - Só agora co
murmurou o Senhor. - Olhai bem. Muitos corpos que ajoelham
s vossos pés, nos templos do mundo, trazem as anquinhas da
a rua, os rostos tingem-se do mesmo pó, os lenços cheiram
s mesmos cheiros, as pupilas centelham de curiosidade e devo
santo e o bigode do pecado. Vede o ardor, - a indiferença,
menos, - com que esse cavalheiro põe em letras públicas o
te juiz de irmandade, nas procissões, carrega piedosamente
peito o vosso amor e uma comenda... Vou a negócios mais al
A misantropia pode tomar aspecto de caridade; deixar a vida
s outros, para um misantropo, é realmente aborrecê-los...
rou as asas, e, como um raio, caiu na terra. Ill A BOA NOVA
S HOMENS Uma vez na terra, o Diabo não perdeu um minuto. De
to de boa fama, e entrou a espalhar uma doutrina nova e extr
rdinária, com uma voz que reboava nas entranhas do século.
uma voz que reboava nas entranhas do século. Ele prometia
s seus discÃpulos e fiéis as delÃcias da terra, todas as
espertar os indiferentes, congregar, em suma, as multidões
pé de si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo passou
bo, locução direta e verdadeira, pois não faltaria nunca
s seus com o fruto das mais belas cepas do mundo. Quanto Ã
; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e
próprio talento. As turbas corriam atrás dele entusiasmad
cabelos, partes fÃsicas, terão um privilégio que se nega
caráter, à porção moral do homem? Demonstrando assim o
exercÃcio de um direito tão legÃtimo, o que era exercer
mesmo tempo a venalidade e a hipocrisia, isto é, merecer d
de parasitas e negociantes insolváveis; não se devia dar
próximo senão indiferença; em alguns casos, ódio ou des
róximo!\" A única hipótese em que ele permitia amar
próximo era quando se tratasse de amar as damas alheias, p
ida realmente senão nos seus dividendos: é o que acontece
s adúlteros. Este apólogo foi incluÃdo no livro da sabedo
. O manuscrito beneditino cita muitas outra descobertas extr
rdinárias, entre elas esta, que desorientou completamente o
sar que estava são. Pois esse homem, não só não furtava
jogo, como ainda dava gratificações aos criados. Tendo an
o só não furtava ao jogo, como ainda dava gratificações
s criados. Tendo angariado a amizade de um cônego, ia todas
se nenhuma das suas ações secretas, benzia-se duas vezes,
ajoelhar-se, e ao levantar-se. O Diabo mal pôde crer taman
s ações secretas, benzia-se duas vezes, ao ajoelhar-se, e
levantar-se. O Diabo mal pôde crer tamanha aleivosia. Mas
ar e concluir do espetáculo presente alguma coisa análoga
passado. Voou de novo ao céu, trêmulo de raiva, ansioso d
ulo presente alguma coisa análoga ao passado. Voou de novo
céu, trêmulo de raiva, ansioso de conhecer a causa secret
Senhor. - Olhai bem. Muitos corpos que ajoelham aos vossos
s, nos templos do mundo, trazem as anquinhas da sala e da ru
r, que é o pior que pode acontecer a um espÃrito da tua es
cie, replicou-lhe o Senhor. Tudo o que dizes ou digas está
ertar os indiferentes, congregar, em suma, as multidões ao
de si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo passou a d
podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu cha
u, coisas que são tuas por uma razão jurÃdica e legal, ma
ê-la mediante retribuição, ou pecuniária, ou de outra es
cie; nos casos, porém, em que ela fosse uma expansão imper
quando se tratasse de amar as damas alheias, porque essa es
cie de amor tinha a particularidade de não ser outra coisa
sou a definir a doutrina. A doutrina era a que podia ser na
de um espÃrito de negação. Isso quanto à substância, p
aquela virtude, quem negaria que era muito melhor sentir na
e no ventre os bons manjares, em grande cópia, do que os m
o ventre os bons manjares, em grande cópia, do que os maus
dos, ou a saliva do jejum? Pela sua parte o Diabo prometia s
3. Taverna
sse, o átomo da inteligência de Platão foi talvez para o
de um ser impuro. Por isso eu vo-lo direi: se entendeis a i
lada e o algoz, "do cadáver sem cabeça e o homem sem
" como a conta Brantôme? — Foi uma idéia singular a
tiu, mas deixou-me os lábios ainda queimados dos seus, e o
cheio de gérmen de vÃcios que ela aà lançara. Partiu. M
erdido por mulheres e orgias, um espadachim terrÃvel e sem
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mestre, perdão! — Perdão! e perdoou o malvado ao pobre
do velho? — Piedade! — E teve ele dó da virgem, da des
ver-te, só os corvos e os vermes. E pois, se tens ainda no
maldito um remorso, reza tua última oração: mas seja bre
ura de uma beleza que dorme, que melhor noite que a passada
reflexo das taças? — És um louco, Bertram! não é a lu
que passa e ri de escárnio as agonias do povo que morre...
s soluços que seguem as mortalhas do cólera! — O cólera
spiritualismo que nos fala da imortalidade da alma! e pois,
fumo das Antilhas, a imortalidade da alma! — Bravo! bravo
de da alma! — Bravo! bravo! Um urrah! trÃplice respondeu
moço meio ébrio. Um conviva se ergueu entre a vozeria: co
em sue virgindade eterna! a vida não e mais que a reunião
acaso das moléculas atraÃdas: o que era um corpo de mulhe
que todos se levantem, e com a cabeça descoberta digam-no:
Deus Pã da natureza, aquele que a antigüidade chamou Baco
e que nos chamamos melhor pelo seu nome — o vinho!... —
vinho! ao vinho! Os copos caÃram vazios na mesa. — Agora
chamamos melhor pelo seu nome — o vinho!... — Ao vinho!
vinho! Os copos caÃram vazios na mesa. — Agora ouvi-me,
, um daqueles contos fantásticos como Hoffmann os delirava
clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medonha,
lar da catalepsia? É um pesadelo horrÃvel aquele que gira
acordado que emparedam num sepulcro; sonho gelado em que se
sem poder revelar a vida! A moça revivia a pouco e pouco.
acordar desmaiara. Embucei-me na capa e tomei-a nos braços
i-a nos braços coberta com seu sudário como uma criança.
aproximar-me da porta topei num corpo; abaixei-me, olhei: e
aà dormira de ébrio, esquecido de fechar a porta . SaÃ.
passar a praça encontrei uma patrulha. — Que levas a�
ronte: era fria. — É uma defunta... Cheguei meus lábios
s dela. Senti um bafejo morno. — Era a vida ainda. — Ved
to a capela de defunta. Hei-la! Abriu a camisa, e viram-lhe
pescoço uma grinalda de flores mirradas. —Vede-la murcha
ca, uma daquelas criaturas fleumáticas que não hesitarão
tropeçar num cadáver para ter mão de um fim. Esvaziou o
a casar-me com ela, quando após das longas noites perdidas
relento a espreitar-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma f
ultos alvejavam nas sombras de um jardim, as folhas tremiam
ondear de um vestido, as brisas soluçavam aos soluços de
olhas tremiam ao ondear de um vestido, as brisas soluçavam
s soluços de dois amantes, e o perfume das violetas que ele
iu-se outra, outra... e muitas noites as folhas sussurraram
roçar de um passo misterioso, e o vento se embriagou de de
tateando, um lugar para assentar-me: toquei numa mesa. Mas
passar-lhe a mão senti-a banhada de umidade: além senti u
cantava as modas de sua terra... Nossos dias eram lançados
sono como pérolas ao amor: nossas noites sim eram belas! .
a terra... Nossos dias eram lançados ao sono como pérolas
amor: nossas noites sim eram belas! . . . . . . . . . . . .
rtas de um palácio: os cavalos de uma carruagem pisaram-me
passar e partiram-me a cabeça de encontro à lájea. Acudi
io tinha sido uma cegueira, uma nuvem ante meus olhos, como
s daquele que labuta na trevas. A sede da vida veio ardente:
pois vir a bordo? — A menos que não prefirais atirar-me
mar. — Não o faria: tens uma bela figura. Levar-te-ei co
.— e ri-me: depois respondi-lhe frio: deixai que me atire
mar... — Não queres servir? queres então viajar de braÃ
inha história? escutai: o passado é um túmulo! Perguntai
sepulcro a história do cadáver cujo guarda o segredo... e
comandante. Entre aquele homem brutal e valente, rei bravio
alto mar, esposado, como os Doges de Veneza ao Adriático,
, rei bravio ao alto mar, esposado, como os Doges de Veneza
Adriático, à sua garrida corveta — entre aquele homem p
às luas do oceano solitário, que adormeceu pensando nela
frio das vagas e ao calor dos trópicos, que suspirou nas h
solitário, que adormeceu pensando nela ao frio das vagas e
calor dos trópicos, que suspirou nas horas de quarto, alta
e da Normandia, ou alguma espanhola de cabelos negros vista
passar sentada na praia com sua cesta de flores, ou adormec
njais cheirosos, ou dançando o fandango lascivo nos bailes
relento! Houve-as... junto a mim, muitas faces ásperas e t
! Houve-as... junto a mim, muitas faces ásperas e tostadas
sol do mar que se banharam de lágrimas... Voltemos a histÃ
dia, meses depois, li-os, ri-me deles e de mim; e os atirei
mar... Era a última folha da minha virgindade que lançava
mar... Era a última folha da minha virgindade que lançava
esquecimento... Agora, enchei os copos: o que vou dizer-vos
ue todos eles eram mortos como crianças afogadas em sangue
nascer. Amei-a: por que dizer-vos mais? Ela amou-me também
o vento cantava nas cordas. Bebi-lhe na pureza desse luar,
fresco dessa noite, mil beijos nas faces molhadas de lágri
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Uma vez
madrugar o gajeiro assinalou um navio. Meia hora depois des
de duelo. O barco que até então tinha seguido rumo oposto
nosso e vinha proa contra nossa proa virou de bordo e apres
escorregava de tanto sangue, o mar ansiava cheio de escumas
boiar de tantos cadáveres. Nesta ocasião sentiu-se uma fu
Era uma cena pavorosa ver entre aquela fogueira de chamas,
estrondo da pólvora, ao reverberar deslumbrador do fogo na
r entre aquela fogueira de chamas, ao estrondo da pólvora,
reverberar deslumbrador do fogo nas águas, os homens arroj
rberar deslumbrador do fogo nas águas, os homens arrojados
ar irem cair no oceano. Uns a meio queimados se atiravam a
abeis quanto se côa de horror ante aqueles homens atirados
mar, num mar sem horizonte, ao balanço das águas, que par
ante aqueles homens atirados ao mar, num mar sem horizonte,
balanço das águas, que parecem sufocar seu escárnio na m
ªem e maldizem, à s lágrimas dos que esperam e desesperam,
s soluços dos que tremem e tiritam de susto como aquele que
s descosidas arrastava um homem, mas cada vaga que me rugia
s pés parecia respeitar-me. Era um Oceano como aquele de fo
ifava o leito. Em meio daquele concerto de uivos que nos ia
pé, os gemidos nos sufocavam e nós rolávamos abraçados,
£o da seiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos
s trinta anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos
il nos últimos raios de sol da águia de Waterloo. Apertei
fogo da batalha a mão do homem do século. Bebi numa taver
mulo das glórias do passado. — Quem eu sou? Fui um poeta
s vinte anos, um libertino aos trinta, sou um vagabundo sem
— Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um libertino
s trinta, sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos qu
ino aos trinta, sou um vagabundo sem pátria e sem crenças
s quarenta. Sentei-me a sombra de todos os sóis, beijei lá
te o mundo belo no véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to
s raios de minha face. Ei-lo rei da terra! banha a fronte ol
horizonte é deserto e sem termo e as velas que. branqueiam
longe parecem fugir! Pobre louco! Eu ri-me do velho. Tinha
as faces, lhes ensopa as mãos, correm a morte como um rio
mar, como a cascavel ao fogo. Mas assim... no deserto das Ã
s mãos, correm a morte como um rio ao mar, como a cascavel
fogo. Mas assim... no deserto das águas... eles temem-na,
ha reclamar sua ração de carne humana... Lancei os restos
mar... Eu e a mulher do comandante passamos um dia, dois, s
um amor artÃstico por aquela beleza romana, como que feita
molde das belezas antigas; outros criam-no compaixão pela
s primaveras cheias de flores e de brisas que nos embalavam
s céus da Itália. Como eu o disse: o mestre tinha uma filh
ze anos eram só para mim. A noite, quando eu ia deitar-me,
passar pelo corredor escuro com minha lâmpada,, uma sombra
eio seminu de uma donzela a bater sobre o meu, isso tudo...
despertar dos sonhos alvos da madrugada, me enlouqueceu...
ão o posso, estou de esperanças... Um raio que me caÃsse
s pés não me assustaria tanto. — E preciso que cases com
a falar-me em casamento. Que havia de eu fazer? contar tudo
pai e pedi-la em casamento? Fora uma loucura... Ele me mata
eando no escuro. Já não pintava. Vendo a filha que morria
s sons secretos de uma harmonia de morte, que empalidecia ca
os de Nauza. Uma noite houve um fato pasmoso. O mestre veio
leito de Nauza. Gemia e chorava aquela voz cavernosa e rouc
u-me pelo braço com força, acordou-me e levou-me de rasto
quarto de Laura... Atirou-me ao chão: fechou a porta. Uma
rdou-me e levou-me de rasto ao quarto de Laura... Atirou-me
chão: fechou a porta. Uma lâmpada estava acesa no quarto
semblante tão lÃvido na tela e lembrei-me que naquele dia
sair do quarto da morta, no espelho dela que estava ainda p
bem, esse infame desonrou o pobre velho, traiu-o como Judas
Cristo. — Mestre, perdão! — Perdão! e perdoou o malva
isto. — Mestre, perdão! — Perdão! e perdoou o malvado
pobre coração do velho? — Piedade! — E teve ele dó d
emais, ele estava armado. Eu... eu era uma criança débil:
meu primeiro passo ele me arrojaria da pedra em cujas borda
a. Logo que sarei, uma idéia me veio: ir ter com o mestre.
ver-me salvo assim daquela morte horrÃvel, pode ser que se
e tinha rido à minha agonia e eu havia ir chorar-lhe ainda
s pés para ele repelir-me ainda, cuspir-me nas faces, e ama
chadas. Uma delas era fraca: com pouco esforço arrombei-a.
estrondo da porta que caiu só o eco respondeu nas salas. T
e a luz do dia derramou-se na sala deserta. Cheguei então
quarto de Nauza, abri a porta e um bafo pestilento corria d
re eles um copo onde se depositara um resÃduo polvilhento.
pé estava um frasco vazio. Depois eu o soube — a velha d
are — E tu, Hermann! Chegou a tua vez. Um por um evocamos
cemitério do passado um cadáver. Um por um erguemo-lhe o
e. Fala que chegou tua vez. — Claudius sonha algum soneto
jeito do Petrarca, alguma auréola de pureza como a dos esp
passando a mão pela fronte e rugindo de remorso e saudade
lembrar tantas visões alvas do passado! — Bravo! bravo!
era muito esperar em vão e que se ela viria, como Gulnare
s pés do Corsário, a ele cabia ir ter com ela. Uma noite t
a luz dourada na testa pálida. Parecia uma fade que dormia
luar... O reposteiro do quarto agitou-se: um homem aà esta
o gotas de orvalho, ergueu-a nos braços, deu-lhe um beijo.
não! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus
s na sua cova de terra, eu vô-lo juro — guardei-lhe como
uando passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela com os
s nus, o vestido solto, o cabelo desgrenhado e os olhos arde
das de sua terra... Nossos dias eram lançados ao sono como
rolas ao amor: nossas noites sim eram belas! . . . . . . . .
as águas, as nuvens eram brancas como um véu recamado de
rolas da noite, o vento cantava nas cordas. Bebi-lhe na pure
scosidas arrastava um homem, mas cada vaga que me rugia aos
s parecia respeitar-me. Era um Oceano como aquele de fogo, o
va o leito. Em meio daquele concerto de uivos que nos ia ao
, os gemidos nos sufocavam e nós rolávamos abraçados, ata
ebre e de ânsia, o homem ajoelhou-se, chorou, gemeu a meus
s... — Olhai, dizia o miserável, esperemos até amanhã..
amarelentos, e lutamos ambos corpo a corpo, peito a peito,
por pé... por um dia de miséria! A lua amarelada erguia s
ntos, e lutamos ambos corpo a corpo, peito a peito, pé por
... por um dia de miséria! A lua amarelada erguia sua face
gonia... O valente do combate desfalecia... caiu: pus-lhe o
na garganta, sufoquei-o e expirou... Não cubrais o rosto c
o posso, estou de esperanças... Um raio que me caÃsse aos
s não me assustaria tanto. — E preciso que cases comigo,
nas lájeas do corredor estalavam umas passadas tÃmidas de
s nus Era Nauza que tudo vira c tudo ouvira, que se acordara
e abria num trilho: Ã esquerda as pedras soltas por nossos
s a cada passada se despegavam e rolavam pelo despenhadeiro
nha rido à minha agonia e eu havia ir chorar-lhe ainda aos
s para ele repelir-me ainda, cuspir-me nas faces, e amanhã
eles um copo onde se depositara um resÃduo polvilhento. Ao
estava um frasco vazio. Depois eu o soube — a velha da ca
muito esperar em vão e que se ela viria, como Gulnare aos
s do Corsário, a ele cabia ir ter com ela. Uma noite tudo d
passei a porta ela acordou. O primeiro som que lhe saiu da
foi um grito de medo... Mal eu fechara a porta, bateram nel
a batalha a mão do homem do século. Bebi numa taverna com
ge — o português, ajoelhei-me na Itália sobre o túmulo
Apertei-a nos meus braços, oprimi-lhe nos beiços a minha
em fogo, apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda tÃ
o!... morto também e roxo e apodrecido!... Eu o vi: — da
lhe corria uma escuma esverdeada. . . . . . . . . . . . . .